Foi erguida em 1875 por Bento Carneiro da Silva, 2º barão,
visconde e único conde de Araruama, filho de José Carneiro da Silva, 1º
barão e visconde de Araruama.
O conjunto destaca-se pelo seu imponente solar em estilo
neoclássico com treze quartos. Serve como exemplo da riqueza do açúcar
no norte-fluminense, e do poderio dos latifundiários que deram suporte
econômico e político ao Império no Brasil. Foi considerada uma obra
monumental para os padrões da época. A sua construção foi visitada
pessoalmente pelo imperador D. Pedro II, que também ali se hospedou.
Está fechada e sem habitantes desde 1936. Atualmente encontrase
em processo de ruína com fissuras nas paredes e no telhado.
A Conenge realizou as obras de escoramento e construção de
cobertura metálica, com objetivo de conter o desmoronamento da casa,
além de catalogar os utensílios da época. |